Domingo, dia 30, teremos o segundo turno das eleições para presidente da República, e para governador (estas, em alguns Estados, caso de Mato Grosso do Sul). O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul (Sindjor MS) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), têm acompanhado com preocupação o crescimento da violência política no Brasil, assim como seus desdobramentos no tocante à liberdade de imprensa, a partir da institucionalização da violência contra as/os trabalhadoras/es da mídia, em especial as/os jornalistas.
Com o objetivo de garantir a segurança e a
integridade física dos profissionais de imprensa que estarão trabalhando nesta
reta final da campanha eleitoral, e no dia da votação (30), contra qualquer
tipo de violência que venham a sofrer, as duas entidades renovam aos veículos
de comunicação de MS, as orientações enviadas por ofício às empresas, quando do
primeiro turno das eleições (2 de outubro), para que adotem, na segunda rodada
do pleito, as medidas sugeridas para a proteção aos profissionais de imprensa.
No domingo, dia da votação em segundo turno, o
Sindjor MS manterá um plantão para atender as/os
profissionais que venham a sofrer algum tipo de violência. Qualquer ocorrência,
ligar para um desses celulares: 99648-5400, 99211-3420 e 99651-8284.
São estas, as recomendações enviadas
às empresas:
1. Os (as) trabalhadores (as) que venham a atuar na
cobertura dessa reta final de campanha, e no dia da votação (30 de outubro) -
sejam repórteres ou repórteres-fotográficos e repórteres-cinematográficos – não
o façam sozinhos, tendo em vista o risco de serem atacados durante o
cumprimento de tarefas jornalísticas. As empresas devem, portanto, escalar
profissionais auxiliares para garantir que alguém possa cuidar do entorno e da
integridade dos profissionais enquanto estes estiverem ocupados e desatentos.
Observamos, neste sentido, que profissionais de imagem costumam ser as
principais vítimas de ataques cometidos contra jornalistas em meio à cobertura.
2. As empresas devem, ainda, estudar e adotar as
medidas protetivas que se façam necessárias ao mensurar os riscos de exercício
da atividade na ocasião. Por exemplo: solicitar apoio de agentes de segurança
pública; providenciar equipamentos de segurança (Exemplo: capacete, coletes,
máscaras de gás e óculos de segurança); garantir que os profissionais possam
contar com a possibilidade de deslocamento rápido em caso de tumulto; garantir
que os profissionais disponham de dispositivos de comunicação em adequadas
condições de uso; designar profissionais preparados e baseados na redação para
coordenar a adoção das medidas de segurança que se façam necessárias, etc...
3. Em caso de ataques contra jornalistas, as
empresas devem orientar os trabalhadores para que procurem o Sindjor MS
(contatos acima), bem como para que realizem o devido registro da ocorrência
junto à Polícia Civil.
4. Casos de ameaças prévias a jornalistas e/ou a
veículos de Comunicação devem ser comunicados às autoridades competentes o mais
rápido possível e devem ainda motivar a adoção de medidas específicas por parte
das empresas.
A Direção
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