Sindjor-MS revela história para criação de logo da entidade
Em comemoração aos dois anos da Gestão Resistir e Avançar, Sindicato conversou com autor da peça, o jornalista Ricardo Rigo
Foto: Marco Miatelo/Diário Digital |
Grandes ou pequenas organizações sabem que, para se tornarem reconhecidas pelo seu público, é imprescindível uma boa identidade visual. Uma das principais peças que integram essa comunicação é o logotipo, ou apenas logo. Composta por um ícone e texto, ela identifica uma marca específica, como se fosse a “assinatura” da empresa, instituição ou produto.
Em comemoração aos dois anos da Gestão Resistir e Avançar, completados em outubro, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul (Sindjor-MS) conversou com o jornalista Ricardo Rigo, um dos responsáveis pela criação da atual logo da organização. Além do nome da instituição, ela apresenta as cores vermelha, branca e bege, reunidas em formas que remetem a elementos do grafismo Kadiwéu, uma das etnias indígenas presentes no Estado.
Foi em outubro de 2003, que segundo Rigo, a então gestão do Sindjor-MS selecionou o atual logotipo da organização, que completou em 2021 seus 18 anos de história, contribuindo para a solidificação da imagem do Sindicato. Porém, antes da seleção da marca, foi necessário um processo de pesquisa, testes e ajustes.
À época, Ricardo Rigo fazia simultaneamente os cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda em Campo Grande, além do estágio na emissora TV Morena. O então vice-presidente do Sindjor-MS, Sérgio Carvalho, que também era editor no veículo, sabia da formação em andamento de Rigo na área publicitária. Por isso, ele propôs ao colega que apresentasse algumas sugestões para um novo logotipo para o Sindicato.
Naquele momento, quando a internet chegava às redações marcando um novo momento, a tendência “high tech” estava em alta. O Sindjor-MS precisava de uma logo mais moderna. Porém, Rigo conta que o desejo da diretoria era por uma marca ligada à cultural regional, e que fugisse do conceito digital, já amplamente utilizado nas comunicações da época.
“Queriam algo mais da nossa cultura. Fizemos umas cinco logos, uma remetia à bandeira de Mato Grosso do Sul, outra à bomba de tereré... E essa que foi escolhida foi inspirada na cerâmica Kadiwéu. Então apresentamos para a diretoria e houve a decisão. As cores e o formato tentam fazer uma ligação com o design e as cores dos Kadiwéu”, explica Rigo.
Ele fez o esboço, e outro amigo, Marcus Vinicius Vasconcelos, já profissional atuante na área da Publicidade, realizou as finalizações na peça. A logo foi aprovada pela diretoria e passou a ser utilizada na comunicação do Sindjor-MS, estando presente na placa da sede, posteriormente no portal oficial e nas atuais redes sociais, entre outros canais on-line e off-line da organização.
Hoje coordenador de produção na TV MS Record, Ricardo Rigo reflete que muita coisa mudou na profissão para os jornalistas, entre pontos positivos e negativos. “Hoje, o jornalista tem que ser multifacetado e muito mais dinâmico do que era antigamente, também temos que lidar com as diversidades. Além disso, estamos sendo mais visados, e vítimas de fake news, de perseguições, o que acaba nos transformando em vez de apoiadores da sociedade em vilões”.
Ele também avalia que o Sindicato
dos Jornalistas possui uma expressão maior, mas ainda existem desafios. “O Sindicato
é de grande importância. Sinto que ele ainda não tem o poder que ele deveria
ter, ainda fica à mercê dos grandes empresários. Mas, sem ele, muitas das
nossas conquistas não existiriam, nem a nossa união”, finaliza.
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