O SINDJOR/MS apoia de forma irrestrita a greve geral convocada para o próximo dia 28 de
abril, sexta-feira. Entendemos que o momento é crucial para que os
trabalhadores reivindiquem seus direitos, sob ameaça, e
mostrem a força da união da classe trabalhadora.
Estamos com esse movimento e, exatamente por saber da importância de nosso papel, consideramos que parar não cumpriria nossa função.Temos que mostrar o que vai acontecer no País nesta sexta-feira. Por isso, orientamos aos profissionais representados por nós que, dentro de seu espaço de atuação, procurem fazer coberturas fieis à realidade dos fatos, esclarecedora sobre o tamanho das mobilizações, as reações a elas e os resultados alcançados. Sabemos que é um desafio grande, dada a linha editoral vigente na maioria dos veículos, de confronto com os interesses do trabalhador. Diante disso, desejamos a todos, equilibrio diante desse desafio cotidiano.
Em seu momento de manifestação pessoal, orientamos que os profissionais demonstrem seu descontentamento com as reformas propostas no campo trabalhista e previdenciário, que participem das mobilizações públicas, que usem as redes sociais para apoiar essa causa, de todos nós.
Nós, do SINDJOR-MS, já tinhamos um evento agendado para o dia 28, bem antes de a greve ser marcada. Vamos manter essa realização, a Conversa com Rubens Valente, que vai marcar em Campo Grande o lançamento do livro “Os fuzis e as flechas”, um documento de denúncia, fartamente amparado, sobre como a ditadura tratou as populações indígenas.
Mantivemos o evento não apenas por já estar marcado, em
respeito ao convidado, que já havia bloqueado sua agenda e marcado a viagem, mas também
por entender que divulgar essa produção sobre mais um aspecto do
genocídio indígena que vem sendo perpetrado no País é, também,
uma forma de protesto. Trata-se, ao nosso ver, de atitude de resistência em um estado onde
as populações indígenas são ignoradas, maltratadas, todo dia, o
tempo todo, e isso nem sempre é noticiado e, muitas vezes, é retratado de forma distorcida. Precisamos falar sobre os nossos índios.
Portanto, colegas, tenham um dia de greve produtivo, porque ela é luta em nome de todos, e de noite, participem conosco da Conversa com Rubens Valente, no auditório do curso de Arquitetura da UFMS, a partir das 20h.
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