Como parte das ações em comemoração ao primeiro ano de gestão, a gestão Resistir & Avançar do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul (Sindjor-MS) retoma o Censo de Jornalistas MS, sua primeira ação após assumir o sindicato. O censo é uma pesquisa para traçar o perfil dos profissionais do Estado e fazer um mapeamento da atividade jornalística em MS, mas foi interrompido devido à baixa adesão na época.
A pesquisa é importante para o Sindjor-MS entender quais foram as principais mudanças no panorama profissional no estado, quem é o jornalista de Mato Grosso do Sul, onde está e o que quer, além de suas necessidades enquanto profissional. O resultado do levantamento servirá para nortear as ações do Sindjor, que incluem negociações salariais, debates e ações de integração.
Lançada em 2019, visava dar
continuidade ao primeiro censo organizado pela gestão anterior, divulgado em
2017. O último censo concluiu que os profissionais da época eram
majoritariamente formados, do sexo feminino e celetistas, e a nova gestão
pretendia analisar as diferenças dos resultados desse período de dois anos, o
que serviria de base para as ações da instituição.
O questionário esteve aberto de
outubro de 2019 a janeiro de 2020, ao qual apenas 154 jornalistas responderam,
número muito inferior ao censo anterior, que reuniu 308 respostas em todo o estado.
“Precisamos fazer uma amostra que esteja dentro da realidade e que pegue
jornalistas de todas as regiões do estado, para a gente ter dados que
sejam confiáveis e reflitam a realidade do mercado”, destaca Caroline Carvalho,
diretora de comunicação do Sindjor-MS.
O censo é um documento on-line,
sem identificação prévia obrigatória, um questionário que pode ser preenchido
em menos de cinco minutos. Ele contém perguntas importantes, como tempo de
trabalho do jornalista no mercado, horas diárias trabalhadas, contrato de
trabalho, salário, benefícios, entre outras, que ajudarão o sindicato a traçar
um panorama profissional para guiar as futuras ações da entidade.
Além disso, o questionário
conta também com perguntas mais específicas, como identidade de gênero, cor,
orientação sexual e se o profissional já sofreu assédio moral e/ou
discriminação no ambiente de trabalho, assim como um campo de sugestões para a
entidade. Esse novo censo é mais ampliado do que o primeiro. “É importante a
gente saber todos esses dados para poder entender com quem está falando. Porque
a nossa base é muito grande, então é necessário saber o perfil dessas pessoas
que a gente representa, para que isso balize as ações do sindicato”, ressalta a
diretora.
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