O diretor do presidente do Sindor-MS, Walter Gonçalves, e o secretário geral, Gerson Canhete Jara, acompanhado pela assessora jurídica da entidade, Fabiana Machado, estiveram reunidos com o jornalista Tero Queiroz, ameaçado de violência física, assédio moral e crimes cibernéticos por membros do watssap e do Instagram “Ser Policial por Amor”, composto por PMs e simpatizantes da corporação.
Para Walter Gonçalves “a perseguição é decorrente da falta de compreensão dos integrantes do grupo que o papel da imprensa que não é somente de elogiar a ação dos policiais militares do Estado, pois redação de jornalismo não e extensão da assessoria de imprensa da instituição, mas elogiar acertos e criticar erros”.
A assessora jurídica da entidade sugeriu ao repórter que lavrasse boletim de ocorrência na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC) da capital. O objetivo é fazer o registro oficial dos ataques e agregar as demais provas cobrando investigação pelo setor de crimes cibernéticos da Polícia Civil. Outras ações sugeridas foi a solicitação judicial dos cancelamentos das contas em rede social do “Policial por amor”, notificação das ameaças à Corregedoria da Polícia Militar e ao Secretário Estadual de Segurança Pública pelo Sindjor- MS, Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Associação Brasileira de Imprensa do Interior (Abraji) e ao CAODH (Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça dos Direitos Constitucionais do Cidadão, dos Direitos Humanos e das Pessoas com deficiência, do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul.
Tero Queiroz, vinculado ao site ms notícias, de campo grande, começou a ser perseguido por irmão de policial militar que integra o grupo de watssap e usa perfil falso. O motivo seria uma série de reportagem apuradas pelo repórter e publicado no site de notícias, denunciando a execução de 13 pessoas em bairros periféricos da cidade, a partir de janeiro deste ano, na maioria negros e pobres, suspeitos de crime. Em alguns casos, conforme o repórter, as execuções e acontecem sem disparo ou vestígio de pólvoras nas mãos. (PM provoca matança nas periferias de Campo Grande). Além disso, reclama das dificuldades burocráticas para ter o acesso aos laudos do Instituto Médico Legal (IML), sob a alegação de criar dificuldades para apuração dos crimes suspeitos de execução por policiais.
O repórter passou a seguido no Instagram pelo grupo “Ser policial por amor”, onde há registros das ações de execuções envolvendo policiais militares de MS com o caráter promocional. Na tentativa de desqualificar o trabalho do jornalista, o administrador do perfil faz o seguinte ataque. “Já que a donzelinha asquerosa gosta de expôr nome de policiais envolvidos em confronto, pois o mesmo tomava leite da fonte de um dos vagabundos mortos, vamos retribuir a exposição. Respeitamos SIM jornalistas que prestam um serviço informativo à população, mesmo que as vezes nos desentendemos nas opiniões. Agora um zorba desse formado pelas coxas vir expôr a segurança, a integridade física e a vida de um Policial íntegro só porque o mamazinho diário acabou, não aceitamos.”
A denúncia também mereceu duas notas de associações classistas de PMs com a conotação pejorativa e de ataques ao trabalho de jornalista: da Aspra faz o seguinte faz a seguinte menção .
O jornalista conseguiu também imagens (prints) do grupo watssap constando a ameaças e ataques homofóbicos diretos do da página do instagram. (Acrescentar imagem) e por último teve as contas pessoais do Facebook e Instagram bloqueadas, o mesmo acontecendo com a página de facebook do MS Notícias.
Divulgação Sindjor-MS
Gerson Jara
DRT-MS 027-94
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